Secretariado Diocesano da Pastoral Familiar

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Jornadas Mundiais da Família - Dublin 2018

Tudo sobre as Jornadas Mundiais da Família - Dublin 2018.

DNPF

Departamento Nacional da Pastoral Familiar.

terça-feira, 10 de outubro de 2017

Roteiro de Oração - 2ª semana de Outubro de 2017


Oração preparatória para todos os dias
Senhor, que todos os meus pensamentos, acções e afectos sejam puramente ordenados ao Teu serviço e louvor.

Segunda Semana 
Missão e Juventude

Nessa semana somos convidados a contemplar mais de perto a pessoa de Maria, que convive com o Cristo e guarda todos os mistérios em seu coração. Maria, com sua doçura, nos ajuda a rezar: como Maria se dispõe ao serviço? Como ela se afeta com a missão? O que Maria me inspira na missão? Como Maria se coloca diante do Cristo? Uma fala especial de Maria nos aponta para uma direção: “Fazei tudo o que ele vos disser” (Jo 2, 5).


Pedido para todos os dias da semana: Senhor, inspirai-nos, com o exemplo de Maria, para que estejamos atentos a todos os teus sinais.

Domingo
8 de outubro de 2017
27º Domingo do Tempo Comum
Mt 21, 33 - 43 “A pedra que os construtores rejeitaram tornou-se a pedra angular.”
Segunda-Feira
9  de outubro de 2017
Jn 2, 1 - 11 “Quando ia perdendo toda a esperança, lembrei-me do Senhor.”

Terça-Feira
10  de outubro de 2017
Lc 10, 38- 42 “Maria escolheu a melhor parte e esta não lhe será tirada.”

Quarta-Feira
11 de outubro de 2017
Lc 11, 1-4 “Senhor, ensina-nos a rezar.”
 
Quinta-Feira
12 de outubro de 2017
Ap 12, 1 - 6 “E viu-se um grande sinal no céu: uma mulher vestida do sol.”

Sexta-Feira
13 de outubro de 2017
Lc 11, 15 -23 “Se é pelo dedo de Deus que eu expulso os demônios, então chegou para vós o Reino de Deus.”

Sábado
14 de outubro de 2016
Lc 11, 27 - 28 “Muito mais felizes são aqueles que ouvem a palavra de Deus e a põe em prática.”


Adaptado de: http://www.anchietanum.com.br/

domingo, 1 de outubro de 2017

Roteiro de Oração - 1ª semana de Outubro de 2017



O Mês das Missões, celebrado na igreja do mundo, nos traz muitas matérias para a oração. Podemos nos perguntar: O que é missão? Qual é a nossa missão? Como vivemos nossa missão? Como experimentamos o amor de Deus na missão? Para aprofundar essa proposta, indicamos, nesse Roteiro de Oração de Outubro, um percurso por temas e leituras que colocarão a missão dentro de uma realidade encarnada, em diálogo com a comunidade.



Oração preparatória para todos os dias
Senhor, que todos os meus pensamentos, acções e afectos sejam puramente ordenados ao Teu serviço e louvor.

Segunda Semana 
Missão e Juventude

O apelo missionário da juventude é muito evidente: a inquietação, a curiosidade, a vontade, o ânimo e tantas outras características fazem parte dessa constante procura dos jovens por uma ação no  mundo, sobretudo nas fronteiras. No entanto, o receio, o medo e até mesmo a desconfiança estão presentes  nesse itinerário espiritual. Em nossa oração podemos nos perguntar: sou muito jovem para essa  missão? Estou preparado suficiente para ir à fronteiras mais distantes? Esse diálogo profundo com Deus aconteceu também com o profeta Jeremias: “Ah, Senhor, eu não sei falar, porque sou jovem” (Jr 1,6).


Pedido para todos os dias da semana: Senhor, dai-nos a graça de ter um coração inquieto para a missão.

Domingo
1 de outubro de 2017
26º Domingo do Tempo Comum
Mt 21, 28- 32 “Mas depois mudou de opinião e foi.”

Segunda-Feira
2  de outubro de 2017
Mt 18, 1-5. 10 “Se não vos converterdes,
e não vos tornardes como crianças,
não entrareis no Reino dos Céus.”

Terça-Feira
3  de outubro de 2017
Lc 9, 51 - 56 “Mas os samaritanos não o receberam.”

Quarta-Feira
4 de outubro de 2017
Lc 9, 57 - 62 “Eu te seguirei para onde quer que fores.”
 
Quinta-Feira
5 de outubro de 2017
Lc 10, 1 - 12 “Eis que vos envio.”

Sexta-Feira
6 de outubro de 2017
Br 1, 15 - 22 “Pecamos diante do Senhor e lhe desobedecemos.”

Sábado
7 de outubro de 2016
Lc 1, 26 - 38 “Eis aqui a serva do Senhor; faça-se em mim segundo a tua palavra!”


Adaptado de: http://www.anchietanum.com.br/
 

sábado, 9 de setembro de 2017

Roteiro de Oração - 2ª semana de Setembro de 2017

Neste mês de Setembro, em sintonia com a Igreja, celebramos o mês da Bíblia, e somos convidados e convidadas a rezar sobre um termo bastante significativo para a história do povo de Deus: a liberdade. Nosso Deus, por excelência, sempre guiou seus filhos por uma trajectória de libertação e plenitude, livrando-os das amarras e opressões. Assim como o povo de Israel, vivemos em uma sociedade que nos envolve em suas tramas, estimula a insensibilidade, nos torna cativos de inúmeras injustiças e desigualdades e que naturaliza estereótipos, padrões de comportamento, preconceitos. Além disso, temos também uma história pessoal que constitui e marca nossa identidade. Apesar desse
mundo e dessa história nos precederem, a Palavra de Deus nos motiva, profeticamente, a experimentarmos a liberdade proposta pelo Messias. Dessa forma, somos chamados a conhecer a realidade do mundo e de nós mesmos, possibilitando nossa realização pessoal e o seguimento do Cristo de modo autêntico.
 


Oração preparatória para todos os dias
Senhor, que todos os meus pensamentos, acções e afectos sejam puramente ordenados ao Teu serviço e louvor.

Segunda Semana 
A liberdade diante das pessoas

Nesta semana somos chamados e chamadas a rezarmos sobre a liberdade diante
das pessoas e das relações humanas. Isso não significa nos fecharmos em nosso individualismo,
mas pelo contrário, representa traçarmos relações fraternas, de respeito mútuo,
calcadas no amor e na aceitação das pessoas. Somos chamados a estabelecermos relações de
cura, de cuidado, que somem e sejam saudáveis para todas as pessoas envolvidas. Vivemos
tempos de controle e massificação dos comportamentos, e é importante fomentarmos
a liberdade de ser quem se é, de agir segundo os valores do Reino, de crescermos
com autonomia, para que, desse modo, ninguém precise suportar o peso de ter que
corresponder às expectativas de outrem. Nós, e todos aqueles com quem nos relacionamos,
somos movidos para experimentarmos a liberdade. Cristo nos convida a fazermos essa
experiência, buscando sempre sermos melhor para os demais, mas essa busca, deve partir da
experiência do amor, e não do apego.

Pedido para todos os dias da semana: Senhor, que saibamos nos relacionar com as pessoas segundo teu exemplo.

Domingo
10 de Setembro de 2017
23º Domingo do Tempo Comum
Rm 13, 8 - 10 “O amor é o cumprimento perfeito da Lei.”

Segunda-Feira
11 de Setembro de 2017
Lc 6, 6 - 11 “O que é permitido fazer no sábado: o bem ou o mal, salvar uma vida ou deixar que se perca?”

Terça-Feira
12 de Fevereiro de 2017
Cl 2, 6 - 10 “Dele também vós estais repletos.”

Quarta-Feira
13 de Fevereiro de 2017
Lc 6, 20 - 26 “Bem-aventurados vós, que agora tendes fome, porque sereis saciados!”
 
Quinta-Feira
14 de Fevereiro de 2017
Festa da Exaltação da Santa Cruz
Jo 3, 13-17 “Deus não enviou o seu Filho ao mundo para condenar o mundo, mas para que o mundo seja salvo por ele.”

Sexta-Feira
15 de Fevereiro de 2017
Memória de Nossa Senhora das Dores Jo 19, 25 - 27 “Mulher, este é o teu filho.”

Sábado
16 de Fevereiro de 2016
Lc 6, 43 - 49 “Toda árvore é reconhecida pelos seus frutos.”



Adaptado de: http://www.anchietanum.com.br/
 

Roteiro de Oração

Vamos recomeçar hoje aqui um espaço para nos ajudar a rezar em família ou individualmente. No meio da nossa correria, muitas vezes achamos que não temos tempo ou que não vai ser "aquele" momento perfeito que imaginamos ou confabulámos e desistimos antes sequer de começar. Ou então deixamo-nos levar pela correria e esquecemo-nos de guardar AQUELE tempo para Deus que normalmente tínhamos... Tudo isto acontece nas nossas vidas e não é razão para que baixemos os braços. É sempre tempo de recomeçar.

Este espaço pretende ser uma ajuda para estas (ou outras) dificuldades. A ideia é que devagar mas seguramente consigamos não perder a oportunidade de rezar no nosso dia-a-dia.


Sugerimos o seguinte esquema de oração (que pode ser usado com estas propostas ou outras):

1. Dispor-se
Escolho um texto bíblico.
Defino a duração da oração.
Procuro um lugar tranquilo e agradável que me ajude a concentrar.
Encontro uma boa POSIÇÃO corporal.

2. Preparar-se
Faço SILÊNCIO interior e exterior.
RESPIRO lenta e suavemente.
Tomo CONSCIÊNCIA de que estou na PRESENÇA de DEUS.
Faço com devoção o sinal da cruz.

3. Situar-se
PEÇO a DEUS Nosso Senhor para que todos os meus desejos, pensamentos e sentimentos estejam voltados unicamente para o seu louvor e serviço.
Peço a GRAÇA que verdadeiramente DESEJO receber de DEUS.
 
4. Meditar
LEIO o texto devagar, saboreando as palavras que mais me "tocam".
REFLITO porque esta frase, palavra, ideia me chama à atenção.
CONVERSO com Deus como com um amigo: falo escuto, peço, louvo, pergunto, silencio, seguindo os sentimentos que experimentei na oração.

5. Rever
Recordo o meu ENCONTRO com DEUS.
Anoto o que foi mais importante na oração: o texto mais significativo (frases, palavras, imagens); os pensamentos predominantes; os sentimentos de consolação ou desolação; se houve apelos e como me senti diante deles.

Algumas dicas:
1º) Tenha à mão uma Bíblia e um caderno para anotações que será o seu caderno de vida.
2º) Encontre um horário no seu dia para dedicar-se à oração. Se você conseguir um tempo entre
10 e 20 minutos já está bom.
3º) Procure um lugar onde possa estar tranquilo e não seja perturbado por outras pessoas ou, no caso de isto não ser possível, tente minimizar essa perturbação.
4º) Para todos os dias vamos ter uma leitura que nos é proposta, como companheira de caminho. A ideia é que nos deixemos ajudar, orientar, incomodar e interpelar por ela.
6º) Ao final de cada oração, anote o sentimento experimentado : apelos, luzes.
7º) Se tiver dúvidas, contacte-nos: pastoraldafamiliastr@gmail.com

Este esquema, assim como o roteiro que vamos publicar aqui, é adaptado do site jesuíta: http://www.anchietanum.com.br/

Esta semana vamos publicar (para que possam ir-se ambientando) sugestões para esta semana e o roteiro da próxima.
Todas as semanas a cada sexta-feira vai estar aqui mais um roteiro para a semana seguinte...


quinta-feira, 15 de junho de 2017

Passo a Passo Chegamos à Santidade - Peregrinação das Famílias a Fátima 2017

Nascendo da tradição começada pela Pastoral Juvenil de Santarém, os Secretariados da Pastoral Familiar e da Pastoral Juvenil diocesanas organizam este ano a Peregrinação das Famílias.
Vai-se realizar nos dias 8 e 9 de Julho com início em Alcanede às 8h00 do dia 8, junto à Igreja Matriz.
O trajecto feito em constante contacto com a Natureza, convida à oração, ao silêncio interior e à partilha. Saindo de Alcanede, rumamos a Fátima via Serra de Aire e Candeeiros. No final do dia 8 chegamos à povoação de Alvados onde "acampamos" (no centro paroquial, tomamos duche, celebramos Eucaristia com a comunidade e jantamos. Depois de jantar juntamo-nos na Igreja para um tempo de oração em grupo.
Na manhã do Domingo fazemos o último trecho do percurso e já vamos almoçar a Fátima, terminando a nossa peregrinação com a oração do terço no Santuário.

Esta peregrinação é mesmo para toda a família e, nesse sentido convidamos as famílias a virem JUNTAS! Não interessa de quem é a iniciativa, se é dos pais, dos filhos ou dos avós, interessa é o reconhecimento de que fazemos este CAMINHO para Jesus JUNTOS e que temos de alimentar esta forma de viver a que somos chamados.

A ideia de nos fazermos peregrinos não é a de ir "papar" quilómetros mas sim a de nos retirarmos das nossas rotinas e de caminharmos de uma forma mais literal para Jesus. Nesse tempo vamos ser convidados a fazer, de alguma forma, retiro e para todos vão haver ajudas à oração para que não nos sintamos perdidos. Aqui também estão incluídas as crianças que são convidadas a ir connosco ao seu ritmo. Os pais de crianças pequenas não se assustem!, cá em casa, por exemplo, normalmente vamos todos (nós temos duas filhas uma com 8 e outra com 4 anos!). Claro que os ritmos são diferentes e isto implica uma atenção especial. Nesse sentido vamos ter carros de apoio para podermos transportar todas as crianças que não façam todo o caminho a pé (sim porque algumas vão querer fazer e vão conseguir!) e tudo o resto de que necessitarmos.

O almoço do 1º dia vai ser a caminho, no meio da serra, para esse pedíamos que trouxessem almoço para partilhar (e qualquer coisa para o pequeno almoço de domingo). O jantar de sábado e o almoço de domingo são por conta da organização.

Não esquecer de trazer:
- calçado confortavel
- roupas leves para durante o dia (à noite às vezes arrefece em Alvados)
- protetor solar
- chapéu
- mochila pequena para levarmos no caminho com água ou o que acharmos necessário.
- contribuição para as despesas da peregrinação de 10€ por adulto (para um adulto por família, todos os restantes 7.5€), 5€ por cada criança ou jovem (6-18 anos). crianças com menos de 6 anos não entram para estas contas! 

Mas que isto não seja impedimento para quem deseje fazer esta experiência. se não puderem contribuir com tudo, contribuem com parte. Se por alguma razão não puderem contribuir, venham na mesma. Todos são bem vindos.

A inscrição é feita EXCLUSIVAMENTE online por preenchimento do formulário abaixo onde, de uma só vez inscrevemos a nossa família ou o nosso grupo.









segunda-feira, 15 de maio de 2017

Terço em Família


Segunda, 15 de maio

Mistérios gozosos


Introdução: Olhar a Mãe, contemplar o seu modo de ser e agir, de rezar e amar, de ser pobre e obediente, de viver em amor e dedicação é contínuo estímulo para a nossa caminhada de vida cristã. Maria é sempre o melhor caminho, a porta de acesso mais direta para o nosso encontro com Jesus, para darmos por Ele, nos meandros da nossa vida. É por isso que neste triénio de pastoral dedicado à família, somos convidados a viver e celebrar o mês de maio com todas as pessoas das nossas casas. O mês de Maria celebrado, vivido em conjunto com pais de família, jovens, pequeninos, mais velhos, doentes... será, para todos, um momento da graça.  Com Maria, Rainha da família “façamo-nos ao Largo” e pesquemos todas as fortunas e testamentos que a Senhora tem para nos doar.



1. A Encarnação do Filho de Deus (Lucas, 1, 26ss)



Texto bíblico: Ao sexto mês, o Anjo Gabriel foi enviado por Deus a uma cidade da Galileia chamada Nazareth, a uma virgem desposada com um homem chamado José, da casa de David, e o nome da virgem era Maria. Ao entrar em casa dela, o Anjo disse-lhe: "Salve, ó cheia de graça, o Senhor está contigo." Ao ouvir estas palavras, ela perturbou-se e inquiria de si própria o que significava tal saudação. Disse-lhe o Anjo: "Não tenhas receio, Maria, pois achaste graça diante de Deus. Hás de conceber no teu seio e dar à luz um filho, ao qual porás o nome de Jesus. Será grande e vai chamar-Se Filho do Altíssimo. O Senhor Deus dar-Lhe-á o trono de Seu pai David, reinará eternamente sobre a casa de Jacob e o Seu reinado não terá fim." Maria disse ao Anjo: "Como será isso, se eu não conheço homem?" O Anjo respondeu-lhe: "O Espírito Santo virá sobre ti e a força do Altíssimo estenderá sobre ti a Sua sombra. Por isso, Aquele que vai nascer é Santo e será chamado Filho de Deus. Também a tua parente Isabel concebeu um filho na sua velhice e está já no sexto mês, ela, a quem chamavam estéril, porque nada é impossível a Deus." Maria disse então: "Eis a escrava do Senhor, faça-se em mim segundo a tua palavra." E o Anjo retirou-se de junto dela.



Meditação: O Anjo saudou a Virgem Maria: "Ave! Ó cheia de graça! O Senhor é convosco!". E anunciou-Lhe que Deus A escolhia para ser a Mãe do Salvador. Ela respondeu: "Sim, faça-se como Deus quer!". Nesse momento, o Filho de Deus, para ser nosso Irmão e Salvador, tomou a natureza humana no seio puríssimo da Virgem. Assim começou em Maria o Mistério de Cristo para glória de Deus e salvação dos homens.

 

Prece: Peçamos ao Senhor por todos nós, para que saibamos estar abertos ao Seu chamamento e dizer-Lhe “Sim”, com generosidade e alegria, como Maria soube fazer.



2. A Visitação de Maria à sua Prima Isabel. Lucas 1, 39-36



Texto bíblico: Por aqueles dias, Maria pôs-se a caminho e dirigiu-se à pressa para a montanha, a uma cidade da Judeia. Entrou em casa de Zacarias e saudou Isabel. Quando Isabel ouviu a saudação de Maria, o menino saltou-lhe de alegria no seio e Isabel ficou cheia do Espírito Santo. Então, erguendo a voz, exclamou: «Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre. E donde me é dado que venha ter comigo a mãe do meu Senhor? Pois, logo que chegou aos meus ouvidos a tua saudação, o menino saltou de alegria no meu seio. Feliz de ti que acreditaste, porque se vai cumprir tudo o que te foi dito da parte do Senhor.»



Meditação: Por caridade, Maria vai junto da prima levando-Lhe Cristo e auxílio nos trabalhos. Cristo santifica o filho de Isabel, ainda no ventre materno, e enche de alegria aquela mãe. Isabel, cheia de gratidão, louva a Mãe de Deus e o próprio Salvador: "Bendita sois Vós entre as mulheres e bendito é o fruto do vosso ventre". Em resposta, Maria glorifica o Senhor



Prece: Rezemos para que as pessoas consagradas sejam para todos sinal e presença de Jesus Cristo e Evangelho vivo no serviço e no amor ao próximo.



3. O Nascimento de Jesus em Belém (Lucas 2, 1-20)



Texto bíblico: Por aqueles dias, saiu um édito da parte de César Augusto, para ser recenseada toda a Terra. Este recenseamento foi o primeiro que se fez, sendo Quirino governador da Síria. E iam todos recensear-se, cada qual à sua própria cidade. Também José, deixando a cidade de Nazareth, na Galileia, subiu até à Judeia, à cidade de David, chamada Belém, por ser da casa e linhagem de David, a fim de recensear-se com Maria, sua mulher, que estava grávida. E, quando eles ali se encontravam, completaram-se os dias de ela dar à luz e teve o seu filho primogénito, que envolveu em panos e recostou numa manjedoura, por não haver lugar para eles na hospedaria.



Meditação: Na pobreza dum estábulo, na escuridão da noite, nasce da Virgem Maria um lindo Menino: tão pequenino em sua humanidade e tão grande em sua divindade! "Bendito é o fruto do vosso ventre" - é o maior louvor que dirigimos à Virgem Mãe, porque Ela dá ao Mundo o Salvador. Dádiva sublime que os Anjos celebram assim: Glória a Deus e Paz aos homens!



Prece: Oremos por todos os fiéis, para que saibam acolher Jesus que quer nascer nos seus corações e para que a fé e o testemunho de vida das comunidades cristãs O possam dar a conhecer àqueles que ainda não O encontraram.



4. A Apresentação do Menino Jesus no Templo (Lucas 2, 22-35)



Texto bíblico: Quando se cumpriu o tempo da sua purificação, segundo a lei de Moisés, levaram-n'O a Jerusalém para O apresentarem ao Senhor, conforme está escrito na lei de Deus: «Todo o primogénito varão será consagrado ao Senhor», e para oferecerem em sacrifício, como se diz na lei do Senhor, um par de rolas ou duas pombinhas.



Meditação: Obedecendo à Lei, Jesus pequenino (40 dias de idade) é levado ao Templo por Sua Mãe e S. José. Aí Se apresenta ao eterno Pai com vista à redenção da Humanidade: Eis-Me aqui, ó Deus, para cumprir a vossa vontade! A Mãe puríssima cumpre também o preceito da Purificação. Obedecer por amor de Deus é uma oferta de nós mesmos ao Senhor.



Prece: Peçamos pelas famílias, para que através da vivência da oração e da educação na fé, os filhos possam descobrir a vocação a que Deus os chama e os pais saibam acolher como um dom de Deus uma possível vocação sacerdotal ou religiosa.



5. O Menino Jesus Perdido e Encontrado no Templo  (Lucas 2, 41-52)



Texto bíblico: Os pais de Jesus iam todos os anos a Jerusalém, pela festa da Páscoa. Quando Ele chegou aos doze anos, subiram até lá, segundo o costume dos dias da festa. Terminados esses dias, regressaram a casa e o Menino ficou em Jerusalém, sem que os pais o soubessem. Pensando que Ele Se encontrava na caravana, fizeram um dia de viagem e começaram a procurá-l'O entre os parentes e conhecidos. Não O tendo encontrado, voltaram a Jerusalém, à Sua procura. Volvidos três dias, encontraram-n'O no Templo, sentado entre os doutores, a ouvi-los e a fazer-lhes perguntas. Todos quantos O ouviam estavam estupefactos com a Sua inteligência e as Suas respostas. Ao vê-l'O, ficaram assombrados e Sua mãe disse-Lhe: «Filho, por que nos fizeste isto? Olha que Teu pai e eu andávamos aflitos à Tua procura.» Ele respondeu-lhes: «Por que Me procuráveis? Não sabíeis que devia estar em casa de Meu Pai?» Mas eles não compreenderam as palavras que lhes disse. Depois desceu com eles, voltou para Nazareth e era-lhes submisso. Sua mãe guardava todas estas coisas no seu coração. E Jesus crescia em sabedoria, em estatura e em graça, diante de Deus e dos homens.



Meditação: Jesus, com 12 anos, vai ao Templo com Seus Pais para manifestar a Sua inteira submissão a Deus Seu Pai celeste. Maria e José perdem-n'O de vista e procuram-n'O com ansiedade até O encontrarem no Templo. Ele mostrou que o amor e obediência aos pais, e a qualquer criatura, deve resultar do amor e obediência ao Pai celeste. Depois, voltou para Nazaré com Seus Pais e obedecia-lhes em tudo.



Prece: Oremos ao Senhor pelos Seminários e Casas de Formação, para que aqueles que aí se preparam para o Sacerdócio e Vida Consagrada, possam aprofundar a vocação e viver com seriedade a sua formação para um maior serviço à Igreja e ao Mundo e para que não lhes falte o apoio das comunidades cristãs, tanto na oração como na partilha de bens.



Preces finais



P- Oremos a Deus, por intercessão de Maria, pelas famílias onde nascemos. Digamos:

Santa Maria, rogai por nós.



Todos: Santa Maria, rogai por nós.



1. Por todas as famílias da terra, lugares de vida onde se nasce e cresce, para que não lhe falte casa, trabalho e o pão de cada dia. Oremos.



2. Por todas as famílias, para que lhes seja concedido o dom da harmonia e da paz, e sejam no mundo um fermento novo. Oremos.



3. Pelos esposos, para que a exemplo de Joaquim e Ana, pais de Maria, encontrem em Deus uma luz que brilha nas trevas. Oremos.



4. Pelos filhos, para que como Maria, a predileta de Deus, sejam na família uma presença abençoada. Oremos.



5. Pelas famílias que sofrem por qualquer problema: divórcios, desavenças, pobreza, fugas de casa, desemprego, para que vejam melhores dias. Oremos.



6. Por todos os aqui presentes que durante este mês comemoram a sua natividade, o seu nascimento, para que louvem a Deus pelo dom da vida. Oremos.



OREMOS: Senhor Jesus Cristo, dai-nos a graça de venerarmos de tal modo a vossa e nossa mãe, que a nossa vida se torne um ato de contínuo louvor. Vós que sois Deus com o Pai na unidade do Espírito Santo. Ámen.

TERÇA, 16 de maio

Mistérios dolorosos



Introdução: Simeão disse a Maria: “uma espada trespassará a tua alma”. É um programa de vida, um destino a realizar. Toda a vida de Cristo foi cruz; toda a vida de Maria foi espada. Nesta primeira terça-feira do mês de maio, em que meditamos os mistérios dolorosos, renovemos o nosso amor a Maria e partilhemos a espada de dor que Simeão lhe profetizou.



1. A Oração de Jesus no Horto das Oliveiras (Lucas 22, 39-96 )



Texto bíblico: Saiu, então, e foi como de costume, para o Monte das Oliveiras. E os discípulos seguiram também com Ele. Quando chegou ao local, disse-lhes: "Orai para que não entreis em tentação." Depois afastou-Se deles, à distância de um tiro de pedra, aproximadamente; e, posto de joelhos, começou a orar, dizendo: "Pai, se quiseres, afasta de Mim este cálice; contudo, não se faça a minha vontade, mas a Tua. " Então, vindo do Céu, apareceu-Lhe um Anjo que O confortava. Cheio de angústia, pôs-Se a orar mais instantemente, e o suor tornou-se-Lhe como grossas gotas de sangue, que caíam na terra. Depois de orar, levantou-Se e foi ter com os discípulos, encontrando-os a dormir devido à tristeza. Disse-lhes: "Por que dormis? Levantai-vos e orai, para que não entreis em tentação."



Meditação: Jesus começa a dolorosa Paixão retirando-Se no Horto com 3 Discípulos. Aí tem a visão horrível de todos os pecados do Mundo, que são ofensa a Deus e desgraça dos homens. Sente uma tristeza mortal, até suar sangue. Pede, por 3 vezes, ao eterno Pai que O livre daquela amargura, mas logo acrescenta: "Pai, faça-se a Tua vontade e não a minha"!



Prece: Peçamos ao Senhor por todos os que atravessam crises de fé ou de vocação, para que saibam permanecer fiéis àquilo que experimentam como vontade de Deus nas suas vidas.



2. A Flagelação do Senhor (João 18, 37-90 e 19, 1)



Texto bíblico: Disse-Lhe Pilatos: "Logo, Tu és rei!" Jesus retorquiu: "Tu o dizes! Eu sou Rei! Para isso nasci e para isso vim ao mundo, a fim de dar testemunho da Verdade. Todo aquele que vive da Verdade escuta a Minha voz." Pilatos replicou-Lhe: "Que é a verdade?" Dito isto, foi ter de novo com os judeus e disse-lhes: "Não acho n'Ele culpa alguma. Vós tendes por costume que eu vos solte alguém pela Páscoa. Quereis que vos solte o Rei dos judeus?" Mas eles gritaram de novo: "Esse não, solta Barrabás." Ora Barrabás era um salteador. Então, Pilatos mandou que levassem Jesus e O açoitassem.



Meditação: Jesus, atraiçoado por um discípulo, abandonado pelos outros, é preso pelos soldados, que O levam às autoridades. Apesar de inocente, Pilatos manda que O flagelem. Os soldados despem Jesus, atam-n'O a uma coluna e descarregam sobre Ele, com toda a força e crueldade, muitas dezenas de chicotadas com correias terminadas em pontas de ferro! Assim O vê a Mãe amargurada.



Prece: Oremos por todos os que sofrem perseguição por serem fiéis testemunhas de Jesus em palavras e obras, em particular pelos missionários e leigos consagrados, para que nunca lhes falte a coragem e a fortaleza do Espírito Santo.



3. A Coroação de Espinhos (Mateus 27, 27-30)



Texto bíblico: Os soldados do governador conduziram Jesus para o pretório e reuniram toda a coorte à volta d'Ele. Despiram-n'O, envolveramn'O num manto escarlate e, tecendo uma coroa de espinhos, puseram-lha sobre a cabeça, bem como uma cana na mão direita. Dobrando o joelho diante d'Ele, escarneciam-n'O, dizendo: "Salvé, rei dos judeus!" E, cuspindo-Lhe no rosto, batiam-Lhe com a cana na cabeça.



Meditação: Para zombarem de Cristo Rei, os soldados põem-Lhe aos ombros um manto vermelho, na mão um cetro de cana, e sobre a cabeça uma coroa de espinhos. Dobrando o joelho diante d'Ele, escarnecem-n'O, cospem-Lhe no rosto, dão-Lhe bofetadas, e com a cana batem-Lhe na cabeça. Assim, coroado de espinhos, Pilatos apresenta-O ao povo dizendo: "Eis o vosso Rei!



Prece: Oremos para que saibamos descobrir o rosto de Cristo nos mais pobres e necessitados e para que, nas diferentes vocações, encontremos formas de entrega ao Seu serviço.



4. Jesus com a Cruz às Costas



Textos bíblicos:



Levaram, pois, consigo Jesus. E, carregando às costas a cruz, saiu para o lugar chamado Crânio, que em hebraico se diz "Gólgota." (João 19,16-17)



Seguiam-n'O uma grande massa de povo e umas mulheres que batiam no peito, se lamentavam e choravam por Ele. Jesus voltou-Se para elas e disse-lhes: "Filhas de Jerusalém, não choreis por Mim, chorai antes por vós mesmas e pelos vossos filhos, pois dias virão em que se dirá: "Felizes as estéreis, os ventres que não geraram e os peitos que não amamentaram". hão de então dizer aos montes: "Caí sobre nós!" E às colinas: "Cobri-nos! " Porque, se tratam assim a madeira verde, o que não acontecerá à seca?" (Lucas 23, 27-31).



Meditação: Jesus, o mais inocente dos homens, é condenado à morte: Pilatos entrega-O para ser crucificado. O Senhor leva a Cruz às costas e caminha para o Calvário. Um cireneu trabalhador ajuda-O a levar o pesado madeiro. Um grupo de mulheres chora de compaixão. A Mãe de Jesus, cheia de amargura, vai ao encontro do Filho e acompanha-O até ao Calvário



Prece: Peçamos pelos jovens, para que quando o sofrimento se apresentar nas suas vidas não o rejeitem e saibam vivê-lo à maneira de Jesus.



5. A Morte de Cristo na Cruz (Mateus 27, 33-38 e 46-50)



Texto bíblico: Quando chegaram a um lugar chamado Gólgota, isto é, "Lugar da Caveira", deram-Lhe a beber vinho misturado com fel; mas, provando-o, não quis beber. Depois de O terem crucificado, repartiram entre si as Suas vestes, tirando-as à sorte, e ficaram ali sentados a guardá-l'O Por cima da Sua cabeça, puseram um escrito, indicando a causa da Sua condenação: "Este é Jesus, o Rei dos Judeus." Foram crucificados com Ele dois salteadores, um à direita e o outro à esquerda. E, cerca da hora nona, Jesus clamou em alta voz: " Elli, Elli, lemá sabactháni? " Isto é: "Meu Deus, Meu Deus, por que Me abandonaste?" Alguns dos que ali se encontravam, disseram ao ouvi-l'O: "Está a chamar por Elias." Um deles correu imediatamente, pegou numa esponja, embebeu-a em vinagre e, fixando-a numa vara, dava-Lhe de beber. Mas os outros disseram: "Deixa, vejamos se Elias vem salvá-l'O!" E, clamando outra vez em voz alta, expirou.



Meditação: Chegados ao Calvário, arrancam as vestes a Jesus; depois, pregam-Lhe as mãos e os pés no madeiro. No alto da Cruz, entre 2 ladrões, Jesus pede ao Pai celeste perdão para os Seus inimigos. Promete o Céu ao ladrão penitente. A Sua Mãe confia o Discípulo e a este recomenda Sua Mãe. Por fim, exclama: "Pai, em Tuas mãos entrego a minha alma"! Dito isto, expirou!... Para dar glória ao Pai e para nos salvar, foi crucificado, morto e sepultado.



Prece: Peçamos ao Senhor por todos aqueles que, tendo entregue as suas vidas ao serviço do Evangelho, se aproximam agora da morte, para que a certeza do encontro com o Senhor que os espera de braços abertos os encha de paz e coragem para essa passagem definitiva.



Preces finais



P: Recordando a Sagrada Família, oremos a Deus dizendo: Ouvi, Senhor, a nossa prece.



1. Revesti-vos de sentimentos de bondade.

2. Senhor, que as nossas palavras e ações levem uma grande carga de bondade. Oremos.

1. Revesti-vos de paciência.

2. Senhor, que tenhamos essa paciência que nos mantém sempre serenos. Oremos.

1. Suportai-vos uns aos outros.

2. Senhor, que ajudemos os outros e os aliviemos nas suas tarefas. Oremos.

1. Perdoai-vos mutuamente.

2. Senhor, que o nosso perdão seja a imagem do Vosso perdão generoso. Oremos.



OREMOS: Senhor Jesus Cristo, dai-nos a graça de vivermos na nossa família os sentimentos de bondade, paciência e perdão. Vós que sois Deus com o Pai na unidade do Espírito Santo. Ámen.



QUARTA, 17 de maio

Mistérios gloriosos



Introdução: A presença de Maria no coração daquele que reza o Santo Rosário atrai nele a oração do Espírito Santo, como um espelho solar atrai os raios de sol e obtém uma temperatura de várias centenas de graus. Foi o que aconteceu no cenáculo quando Maria juntou a sua súplica à dos discípulos, tornando-se assim o modelo da Igreja em oração. Rezemos este rosário com essa confiança e perseverança deixando nascer em nós a vida do Espírito.



Mistérios Gloriosos

               

1. A Ressurreição de Jesus Cristo (João 20, 11-18)



Texto bíblico: Maria estava junto ao sepulcro, da parte de fora, a chorar. Enquanto chorava, debruçou-se para dentro do sepulcro e viu dois Anjos vestidos de branco, sentados, um à cabeceira e outro aos pés, onde jazera o corpo de Jesus. Perguntaram-lhe eles: "Mulher, por que choras?" "Porque levaram o meu Senhor, respondeu, e não sei onde O puseram." Dito isto, voltou-se para trás e viu Jesus de pé, mas não sabia que era Jesus. Disse-lhe Ele: "Mulher, por que choras? Quem procuras?" Pensando que era o jardineiro, ela disse-lhe: "Senhor, se foste tu que O levaste, diz-me onde O puseste e eu irei buscá-l'O."Disse-lhe Jesus: "Maria!" Ela, aproximando-se exclamou: "Rabbuni!" que quer dizer: Mestre! Jesus disse-lhe: "Não Me detenhas, porque ainda não subi para Meu Pai; mas vai ter com os Meus irmãos e diz-lhes que vou subir para Meu e vosso Pai, Meu Deus e vosso Deus." Maria de Magdala foi dar a nova aos discípulos: "Vi o Senhor!", contando o que Ele lhe dissera. 



Meditação: Ao terceiro dia da Sua Morte, Jesus ressuscita: a Sua alma volta a animar o corpo; cheio de glória, o Senhor sai do túmulo. Assim confirma a fé incomparável de Sua bendita Mãe e fundamenta a fé cristã de todos os Seus. Jesus só morreu para destruir os nossos males, e ressuscita para nunca mais morrer e para nos dar a vida eterna.



Prece: Peçamos por todos os missionários que entregam as suas vidas pelo anúncio da Boa Nova para que, com a sua alegria, esperança e trabalho, sejam testemunho de Cristo Ressuscitado.



2. A Ascensão do Senhor ao Céu (Atos dos Apóstolos 1, 6-11)



Texto bíblico: Estavam todos reunidos, quando Lhe perguntaram: "Senhor, é agora que vais restaurar o reino de Israel? " Respondeu-lhes: "Não vos compete saber os tempos nem os momentos que o Pai fixou com a Sua autoridade. Mas ides receber uma força, a do Espírito Santo, que descerá sobre vós, e sereis Minhas testemunhas em Jerusalém, por toda a Judeia e Samaria, e até aos confins do mundo." Dito isto, elevou-Se à vista deles e uma nuvem subtraiu-O a seus olhos. E como estavam de olhos fixos no céu enquanto Ele se afastava, surgiram de repente dois homens vestidos de branco, que lhes disseram: "Homens da Galileia, por que estais assim a olhar para o céu? Esse Jesus, que vos foi arrebatado para o Céu, virá da mesma maneira, como agora O vistes partir para o Céu."



Meditação: Aos 40 dias da Ressurreição, o Senhor reúne os Seus no monte das Oliveiras: aí lhes dirige as últimas recomendações; e, abençoando-os, começa a elevar-Se nos ares, até que uma nuvem O encobriu. Jesus subiu para a direita do Pai, onde reina sobre toda a criatura e intercede por nós. Sua Mãe, cheia de saudade, ficou a desempenhar a missão de Mãe da Igreja.



Prece: Oremos para que os jovens busquem o sentido da vida e da verdadeira felicidade, que é Deus revelado em Jesus Cristo.



3. A Descida do Espírito Santo (Atos dos Apóstolos 2, 1-11)



Texto bíblico: Quando chegou o dia do Pentecostes, encontravam-se todos reunidos no mesmo lugar. Subitamente ressoou, vindo do céu, um som comparável ao de forte rajada de vento, que encheu toda a casa. Viram, então, aparecer umas línguas, à maneira de fogo, que se iam dividindo, e poisou uma sobre cada um deles. Todos ficaram cheios do Espírito Santo e começaram a falar outras línguas, conforme o Espírito lhes inspirava que se exprimissem. Ora, residiam em Jerusalém judeus piedosos provenientes de todas as nações que há debaixo do céu. Ao ouvir aquele som poderoso, a multidão reuniu-se e ficou estupefacta, pois cada um os ouvia falar na sua própria língua. Atónitos e maravilhados, diziam: "Mas esses que estão a falar não são todos da Galileia? Que se passa, então, para que cada um de nós os oiça a falar na nossa língua materna? Partos, medos, elamitas, habitantes da Mesopotâmia, da Judeia e da Capadócia, do Ponto e da Ásia, da Frígia e da Panfília, do Egito e das regiões da Líbia, vizinha de Cirene, colonos de Roma, judeus e prosélitos, cretenses e árabes ouvimo-los anunciar, nas nossas línguas, as maravilhas de Deus!"



Meditação: Aos 50 dias da Páscoa, estando os Discípulos reunidos em oração com a Santíssima Virgem, no Cenáculo, Jesus, lá do Céu, enviou-lhes o Dom do Espírito Santo, sob a forma de línguas de fogo. Eles sentiram-se cheios de amor a Deus e ao próximo e cheios de coragem para o sacrifício: pregaram, deram exemplo e testemunharam com heroísmo a sua fé.



Prece: Peçamos a Nossa Senhora por todos aqueles que se preparam para se consagrarem, para que se deixem conduzir pelo Espírito Santo com total confiança.



4. A Assunção de Maria em Corpo e Alma aos Céus.



Texto do Magistério da Igreja: Pio XII, "Munificentissimus Deus" (1 de novembro do Ano Santo de 1950):



“Depois de termos dirigido a Deus repetidas súplicas, e de termos invocado a luz do Espírito de verdade, para glória de Deus omnipotente que à Virgem Maria concedeu a sua especial benevolência para honra do seu Filho, Rei imortal dos séculos e triunfador do pecado e da morte, para aumento da glória da Sua augusta Mãe, e para gozo e júbilo de toda a Igreja, com a autoridade de Nosso Senhor Jesus Cristo, dos Bem-aventurados apóstolos S.Pedro e S.Paulo e com a Nossa, pronunciamos, declaramos e definimos ser dogma divinamente revelado que: A IMACULADA MÃE DE DEUS, A SEMPRE VIRGEM MARIA, TERMINADO O CURSO DA VIDA TERRESTRE, FOI ASSUNTA EM CORPO E ALMA À GLÓRIA CELESTIAL”.



Meditação: Cristo Jesus, para glorificar Sua Mãe santíssima depois da morte A ressuscitou e A elevou ao Céu em corpo e alma. A Virgem Maria, que sempre viveu para seu divino Filho, também O seguiu na Morte, Ressurreição e Ascensão, até à Glória eterna. No Céu, junto do Salvador, Ela intercede por nós para que sigamos o seu exemplo.



Prece: Peçamos a Maria pelos sacerdotes e religiosos, para que vivam com fidelidade a castidade consagrada, expressão de um coração apaixonado por Jesus Cristo e de um desejo de entrega total aos irmãos.



5. A Coroação de Maria como Rainha dos Céus e da Terra



Texto do Magistério da Igreja: “O argumento principal, sobre o qual se fundamenta a dignidade régia de Maria, já evidente nos textos da tradição antiga e na sagrada liturgia, é sem dúvida alguma a sua divina maternidade. Com efeito, a propósito do Filho, que será dado à luz pela Virgem, afirma-se nas sagradas Escrituras: "Será chamado Filho do Altíssimo e o Senhor Deus lhe dará o trono de David, seu pai, e ele reinará na casa de Jacob eternamente e o seu reino não terá fim." (Lc 1, 3233); e, além disso, Maria é proclamada "mãe do Senhor" (ib. 1, 413). Daí segue logicamente que ela própria é rainha, tendo dado a vida a um Filho, que desde o instante da conceção, mesmo como homem, era Rei e Senhor de todas as coisas, pela união hipostática da natureza humana com o Verbo (Pio XII, "ad coeli Reginam", 11.X.1954).



Meditação: Cristo Rei, no Céu, sentou a Mãe à Sua direita e, no meio dos Anjos e Santos, A proclamou Rainha do Universo. A humilde serva do Senhor foi então "exaltada acima de todas as criaturas". Bendita entre as mulheres, Maria é Mãe de Cristo Rei, nossa Mãe e nossa Rainha. É "Rainha do SS. Rosário" porque Mãe e Colaboradora do Salvador.



Prece: Peçamos a Maria para que todos os cristãos, leigos, sacerdotes e consagrados, se unam na construção do Reino de Deus, cada um segundo a especificidade da sua vocação.



QUINTA, 18 de maio

Mistérios luminosos



1. O batismo de Jesus no rio no Jordão (Mt 3, 13-17)



Meditação: Jesus Cristo desceu à água do Jordão e fez do rio uma fonte luminosa. O  cordeiro inocente que se fez pecado por nós (2 Cor 5, 21) abriu o Céu e ouviu-se a voz do Pai a chamar-lhe Filho dileto (Mt 3, 17), enquanto o Espírito o investia na missão que o esperava. O batismo dá-nos a graça de renascermos, no Pai, no Filho e no Espírito Santo, como novas criaturas. É a confirmação da nossa identidade cristã. Queremos vivê-la com dignidade e honra, a caminho da santidade.



Prece: Lembramos-te, Senhor, e confiamo-las à tua e nossa Mãe, as crianças a quem se negou o nascimento e o renascimento batismal; as que nasceram e aguardam a fonte regeneradora e a força revitalizadora do Espírito; os catecúmenos que se candidatam ao batismo; e outros mais que, por tua graça, vão despertando para crescer na fé.



2. A revelação de Jesus nas bodas de Caná (Jo 2, 1-12)



Meditação: A transformação da água em vinho fez das bodas de Caná um sinal luminoso da alegria do Reino de Deus (Jo 2, 1-12). Jesus dar-lhe-ia plenitude na Sua morte e na Sua ressurreição.



Foi Maria, Mãe e Discípula de Jesus, quem deu conta que, sem vinho, não havia alegria, recomendando que fizessem o que Ele mandasse.



Na Igreja de Cristo, o matrimónio é caminho de felicidade e de santidade, sempre que os casais vivem a verdade amorosa e o amor verdadeiro da sua aliança, convertendo as suas famílias em igrejas domésticas.



Prece: Não têm vinho os noivos que não chegam a despertar para a vocação do seu matrimónio; as mães solteiras carregando sozinhas os filhos ao colo; as famílias desestruturadas ou desavindas; e tantos filhos órfãos de pais vivos.  Dá-lhes do teu vinho, Senhor, a pedido e com a bênção da tua Mãe!



3. O anúncio do Reino de Deus. Um convite à conversão (Mc 1, 14-15; Lc 7, 47-48)



Meditação: A Palavra de Jesus Cristo é um cântico matinal de luz que nos desperta para o Reino de Deus. Ninguém o acolhe bem sem se converter (Mc 1, 15). A misericórdia de Deus, revelada em Jesus Cristo, purifica-nos os pecados (Mc 2, 3-13; Lc 7, 47-48), regenerando-nos na reconciliação, confiada à Sua Igreja  como segunda fonte batismal (Jo 20, 22-23).



Livra-nos, Senhor, das obsessões do pecado que nos roubam a esperança de viver à tua luz. Faz-nos acreditar que, em Ti, tudo é graça. Gostaríamos de reaprender a força do perdão, reconciliando-nos connosco próprios, uns com os outros e todos com Deus.



Prece: Ajuda, Senhor, os que perderam o sentido do pecado a regressar a casa para encontrar os braços sempre abertos de Deus Pai e a mesa posta para a festa do reencontro, sem o rancor dos irmãos mais velhos.



4. A transfiguração de Jesus no Monte Tabor (Lc 9, 28-35)



Meditação: Três dos apóstolos contemplavam, extasiados, o rosto iluminado de Jesus, enquanto ouviam, no alto do monte, a voz do Pai que os convidava a que O escutassem (Lc 9, 35) e tivessem coragem para viver com Ele a dor da Paixão, a fim de chegarem,  transfigurados pelo Espírito Santo, à glória da Ressurreição.

Completar em nós o que falta à Paixão de Cristo é aprender na escola da Cruz o amor dorido e a dor amorosa. A glória dos ressuscitados ensaia-se, como a de Cristo, nas profundidades do amor.



Prece: Senhor, confiamos-te a integridade da Criação. Também o desejável e sustentável desenvolvimento integral do homem todo e solidário de todos os homens.  E, ainda, a justiça e a paz que experimentamos no tempo como antecipação da bem-aventurança eterna. Que a tua Mãe seja para nós a estrela luminosa da paz.



5.º mistério - A última ceia de Jesus com os apóstolos e a instituição da Eucaristia (Lc 22. 14-20)



Meditação: Cristo amou até ao extremo a humanidade, oferecendo a sua vida em sacrfício redentor (Jo 13, 1). Continua a atualizar a salvação com aqueles que se alimentam do pão da sua palavra e do seu corpo. Só esse pão dos céus, Senhor, nos mata a fome de infinito, para nos transcendermos e entrarmos na órbita de Deus. É a tua Mãe quem nos ensina a dizermos sim ao convite que nos fazes para sermos teus discipulos. Lembramos-te, Senhor, as crianças que se preparam para receber pela primeira vez o pão eucarístico; os pais que as iniciaram e as acompanham na fé; os catequistas que as ajudam na vida cristã; e as comunidades onde aprendem o gosto de celebrar a Eucaristia.



Prece: Pedimos-te perdão por todos quantos, na sua anemia espiritual, têm fastio do pão da tua palavra e do teu corpo, e não o partilham em fraternidade com as suas irmãs e os seus irmãos.



SEXTA, 19 de maio

Mistérios dolorosos

Introdução: O mês de maio continua a ter um grande acolhimento por parte dos fiéis de todo o mundo. O amor a Maria congrega e une os corações em preces de dimensão pessoal ou eclesial. O mês de maio terá de ser uma graça para propor a alegria do seguimento de Cristo. Na verdade, Maria é o modelo de mulher aberta ao apelo de Deus e disponível para responder com confiança e generosidade. A sua vida foi um contínuo “sim”.  Nesta noite vamo-nos virar para Maria, em família de famílias, em atitude de reflexão e oração. A partir Dela será mais fácil fazer com que maio se torne um verdadeiro mês vocacional e familiar.



1. A Agonia de Jesus



Texto bíblico: Jesus, como de costume, saiu e foi para o monte das Oliveiras e os discípulos seguiram-No. Quando chegou ao local disse-lhes: Orai para que não entreis em tentação. Depois afastou-Se deles e, posto de joelhos, começou a orar, dizendo: Pai se quiseres afasta de Mim este cálice; não se faça, contudo, a Minha vontade mas a Tua (Lc 22,32).



Meditação: A vocação também é sacrifício. Sacrifício a partir da primeira e séria atitude de procura, que exige já certas renúncias. Sacrifício, depois, no momento de tomar uma decisão consciente das consequências que disso derivam. Sacrifício, ainda, na longa caminhada da necessária preparação. Sacrifício, finalmente, para o resto da vida, uma vez que a inteira existência não será outra coisa senão a atuação coerente de uma vocação, doada por Deus, sim, mas livre e intimamente aceite e vivida. A crise de vocações esconderá, porventura, o medo de um tal sacrifício? (Paulo VI)



 Prece: Rezemos para que os jovens sejam educados no sentido da aceitação livre e alegre do sacrifício que a vocação consagrada exige.



2. A Flagelação de Jesus



Texto bíblico: Então Pilatos mandou que levassem Jesus e O flagelassem. Os soldados avançavam para Ele e diziam: Salve) ó Rei dos Judeus! E davam-Lhe bofetadas. (Jo 19, 1-3)



Meditação: A Igreja vem a encontrar-se numa dolorosa e, por vezes, urgente situação: a de ter diante de si o mundo, aberto para a missão, um mundo que parece insensível e repulsivo, e que a realidade espera e implora: vem socorrer-nos! E não pode; não pode por falta de pessoas que aceitem dar-se a Cristo e à salvação do Mundo. (Paulo VI)



Prece: Rezemos para que no coração dos que se preparam para consagrar a Cristo e à Igreja seja mais forte o desejo de entrega que o temor das dificuldades que terão de enfrentar.



3. A Coroação de Espinhos



Texto bíblico: Então os soldados conduziram Jesus para o pretório e despiram-nO, envolveram-nO com um manto escarlate e puseram-Lhe uma coroa de espinhos que haviam tecido. (Mc 15, 16-17)



Meditação: Somos de Cristo e é Ele quem vence em nós. Devemos crer n’Ele profundamente, devemos viver esta certeza, de contrário as dificuldades que surgem, continuamente, terão, infelizmente, a capacidade de fazer penetrar nos nossos ânimos aquele caruncho insidioso que se chama desânimo, mau hábito e adaptação completa à prepotência do mal. (João Paulo II)



Prece: Rezemos pelos que se consagraram totalmente ao serviço de Deus para que vivam animados por um profundo espírito de fé, de esperança e de caridade.



4. Jesus sobe ao Calvário



Texto bíblico: Carregando com a Cruz; Jesus dirigiu-Se para o chamado lugar do Crânio, que em Hebraico se diz Gólgota. Quando O iam conduzindo, lançaram mão de um certo Simão de Cirene que voltava do campo e carregaram-no com a cruz para a levar atrás de Jesus. (Lc 23, 26)



Meditação: Os fiéis tomem consciência das obrigações que têm para com os seus sacerdotes. Por isso, consagrem-lhes amor filial, tomem parte nas suas preocupações, auxiliem-nos o mais que puderem com orações e obras para que possam vencer melhor as dificuldades e mais frutuosamente cumprir os seus deveres. (PO 9)



Prece: Rezemos para que os cristãos amem, respeitem e colaborem com os seus sacerdotes.



5. A Crucifixão e Morte de Jesus



Texto bíblico: Por volta da hora sexta, as trevas cobriram toda a terra, até à hora nona. O véu do templo rasgou-se ao meio e Jesus exclamou, dando um grande grito: Pai, nas Tuas mãos entrego o Meu espírito. Dito isto, expirou. (Lc 23,44-46)



Meditação: As palavras, o Bom Pastor dá a vida pelas suas ovelhas, não se referem, porventura, ao sacrifício da cruz, ao ato definitivo do Sacerdócio de Cristo? Não estão elas a indicar a todos os sacerdotes o caminho que também eles devem percorrer? Não dizem estas palavras que a sua vocação é uma singular solicitude pela salvação do próximo e que é ai que está o sentido, a perfeição e a santidade da vida sacerdotal? (João Paulo II)



Prece: Rezemos pelas vocações consagradas que sentem, como demasiado, o peso da sua cruz ou são vítimas do fracasso e da incompreensão para que nunca desanimem dos seus propósitos de serviço a Humanidade e de fidelidade a Cristo crucificado.



Preces finais



Oremos a Deus, por intercessão de Maria, pelas famílias onde nascemos. Digamos. Santa Maria, rogai por nós.



1. Por todas as famílias da terra, lugares de vida onde se nasce e cresce, para que não lhe falte casa, trabalho e o pão de cada dia.  Oremos.



2. Por todas as famílias, para que lhes seja concedido o dom da harmonia e da paz, e sejam no mundo um fermento novo. Oremos.



3. Pelos esposos, para que a exemplo de Joaquim e Ana, pais de Maria, encontrem em Deus uma luz que brilha nas trevas. Oremos.



4. Pelos filhos, para que como Maria, a predileta de Deus, sejam na família uma presença abençoada.  Oremos



P- Senhor da Messe e Pastor do rebanho, faz ressoar nos nossos ouvidos o Teu forte e suave convite: "Vem e Segue-me"! Derrama sobre nós o teu Espírito. Que Ele nos dê sabedoria para ver o caminho e generosidade para seguir tua voz, à semelhança de Maria, Mãe da Igreja, modelo dos servidores do Evangelho, ajuda-nos a responder SIM. Isto Vos pedimos por Jesus Cristo Senhor.



Sábado, 20 de maio

Mistérios gozosos: Maria, modelo de contemplação



Introdução:



Disse o Beato João Paulo II:



“A contemplação de Cristo tem em Maria o seu modelo insuperável. O rosto do Filho pertence-lhe sob um título especial. Foi no seu ventre que Se plasmou, recebendo d'Ela também uma semelhança humana que evoca uma intimidade espiritual certamente ainda maior. À contemplação do rosto de Cristo, ninguém se dedicou com a mesma assiduidade de Maria” (R.V.M. 10).“Maria propõe continuamente aos crentes os “mistérios” do seu Filho, desejando que sejam contemplados, para que possam irradiar toda a sua força salvífica. Quando recita o Rosário, a comunidade cristã sintoniza-se com a lembrança e com o olhar de Maria” (R.V.M. 11).



“O primeiro ciclo, o dos “mistérios gozosos”, que meditamos, precisamente às segundas-feiras (e sábados), caracteriza-se, de facto, pela alegria que irradia do acontecimento da Encarnação. Isto é evidente desde a Anunciação, quando a saudação de Gabriel à Virgem de Nazaré se liga ao convite da alegria messiânica: «Alegra-te, Maria»” (R.V.M. 20). 



1. A Anunciação



Texto bíblico: Do evangelho segundo São Lucas: Maria disse ao Anjo: «Como será isto, se eu não conheço homem?» O Anjo respondeu-lhe: «O Espírito Santo virá sobre ti e a força do Altíssimo te cobrirá com a sua sombra. Por isso o Santo que vai nascer será chamado Filho de Deus. E a tua parenta Isabel concebeu também um filho na sua velhice e este é o sexto mês daquela a quem chamavam estéril; porque a Deus nada é impossível». Maria disse então: «Eis a escrava do Senhor; faça-se em mim segundo a tua palavra».



Meditação: Dizia-nos o Beato João Paulo II: “Os olhos do coração de Maria concentram-se de algum modo sobre Ele já na Anunciação, quando O concebe por obra do Espírito Santo”.



Prece: Peçamos-lhe a graça de um olhar atento e agradecido, perante o mistério da vida.



2. A Visitação



Diz-nos o Santo Padre: “Sob o signo da exultação, aparece depois a cena do encontro com Isabel, onde a mesma voz de Maria e a presença de Cristo no seu ventre fazem «saltar de alegria João (cf. Lc 1, 44)” (R.V.M. 20).



Texto bíblico: Do evangelho segundo São Lucas: Naqueles dias, Maria pôs-se a caminho e dirigiu-se apressadamente para a montanha, em direção a uma cidade de Judá. Entrou em casa de Zacarias e saudou Isabel. Quando Isabel ouviu a saudação de Maria, o menino exultou-lhe no seio. Isabel ficou cheia do Espírito Santo e exclamou em alta voz: "Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre. Donde me é dado que venha ter comigo a Mãe do meu Senhor? Na verdade, logo que chegou aos meus ouvidos a voz da tua saudação, o menino exultou de alegria no meu seio. Bem-aventurada aquela que acreditou no cumprimento de tudo quanto lhe foi dito da parte do Senhor".



Meditação: Dizia-nos o Beato João Paulo II: «Nos meses seguintes à Anunciação, Maria começa a sentir sua presença e a pressagiar os seus contornos» (R.V.M. 10). Ela vai «entrevendo» e «desenhando» o rosto de seu Filho.



Prece: Peçamos a Maria, a graça de ver o rosto de seu Filho no rosto de quantos encontramos nos nossos caminhos.



3. O Nascimento de Jesus no presépio de Belém



Dizia-nos o Beato João Paulo II: “Inundada de alegria é a cena de Belém, onde o nascimento do Deus-Menino, o Salvador do mundo, é cantado pelos anjos e anunciado aos pastores precisamente como « uma grande alegria » (Lc 2, 10)” (R.V.M. 20).



Texto bíblico: Do Evangelho segundo São Lucas: «Enquanto estavam em Belém, completaram-se os dias para o parto, Maria deu à luz o seu filho primogénito. Ela enfaixou-O e colocou-O numa manjedoura, pois não havia lugar para eles na hospedaria. Naquela região havia pastores, que passavam a noite nos campos, tomando conta do rebanho. Um anjo do Senhor apareceu aos pastores; a glória do Senhor envolveu-os em luz e eles ficaram com muito medo. Mas o anjo disse aos pastores: «Não tenhais medo! Eu anuncio-vos a Boa Notícia, que será uma grande alegria para todo o povo: hoje, na cidade de David, nasceu-vos um Salvador, que é o Messias, o Senhor”.



Meditação: Dizia-nos o Beato João Paulo II: «Quando finalmente O dá à luz em Belém, também os seus olhos de carne podem fixar-se com ternura no rosto do Filho, que envolveu em panos e recostou numa manjedoura (cf. Lc 2, 7). Desde então o seu olhar, cheio sempre de reverente espanto, não se separará mais d'Ele» (R.V.M. 10).



Prece: Peçamos a Maria, a graça de um olhar fixo sobre o seu Filho, não desviando o nosso olhar do seu mistério.



4. A Apresentação do Menino Jesus no Templo



Dizia-nos o Beato João Paulo II: “A apresentação no templo, de facto, enquanto exprime a alegria da consagração e extasia o velho Simeão, regista também a profecia do «sinal de contradição » que o Menino será para Israel e da espada que trespassará a alma da Mãe (cf. Lc 2, 34-35)” (R.V.M. 20).



Texto bíblico: Do Evangelho segundo São Lucas: «Quando os pais levaram o Menino Jesus, para cumprirem as prescrições da Lei a seu respeito, Simeão tomou o Menino, nos braços e louvou a Deus. O pai e a mãe estavam maravilhados com o que se dizia do Menino. Simeão abençoou-os e disse a Maria, Mãe do Menino: «Eis que este Menino vai ser causa de queda e elevação de muitos em Israel. Ele será um sinal de contradição. Quanto a Ti, uma espada há de atravessar-Te a alma. Assim serão revelados os pensamentos de muitos corações».



Meditação: Dizia-nos o Beato João Paulo II: «Maria vive com os olhos fixos em Cristo e guarda cada palavra sua: «Conservava todas estas coisas, ponderando-as no seu coração» (Lc 2, 19; cf. 2, 51). As recordações de Jesus, estampadas na sua alma, acompanharam-na em cada circunstância, levando-a a percorrer novamente com o pensamento os vários momentos da sua vida junto com o Filho. Foram estas recordações que constituíram, de certo modo, o “rosário” que Ela mesma recitou constantemente nos dias da sua vida terrena» (R.V.M. 10).



Prece: Peçamos a Maria, a graça da compreensão da fé, que nos permita ler os sinais de Deus nos atribulados acontecimentos da nossa vida quotidiana.



5. Jesus, entre os doutores da Lei:



Dizia-nos o Beato João Paulo II: «Gozoso e ao mesmo tempo dramático é também o episódio de Jesus, aos doze anos, no templo. Vemo-Lo aqui na sua divina sabedoria, enquanto escuta e interroga, e substancialmente no papel d'Aquele que “ensina”» (R.V.M. 20). Do



Texto bíblico: Do Evangelho segundo São Lucas: Quando viram Jesus, seus pais ficaram admirados; e sua Mãe disse-lhe: «Filho, porque procedeste assim connosco? Teu pai e eu andávamos aflitos à tua procura». Jesus respondeu-lhes: «Porque Me procuráveis? Não sabíeis que Eu devia estar na casa de meu Pai?» Mas eles não entenderam as palavras que Jesus lhes disse.



Meditação: Dizia-nos o Beato João Paulo II: “Algumas vezes será um olhar interrogativo, como no episódio da perda no templo: «Filho, porque nos fizeste isto?» (Lc 2, 48)” (R.V.M. 10).



Prece: Peçamos a Maria a graça de uma fé que se interroga e cala ao mesmo tempo, que se espanta sem se confundir.



Nas três Ave-Marias conclusivas:



Dizia-nos o Beato João Paulo II, sobre o olhar de Maria, ainda nos outros momentos da vida de Jesus:



“Em todo o caso, o olhar de Maria será um olhar penetrante, capaz de ler no íntimo de Jesus, a ponto de perceber os seus sentimentos escondidos e adivinhar suas decisões, como em Caná (cf. Jo 2, 5)» (R.V.M. 10);



Ave Maria



Dizia-nos o Beato João Paulo II: «Outras vezes, será um olhar doloroso, sobretudo aos pés da cruz, onde haverá ainda, de certa forma, o olhar da parturiente, pois Maria não se limitará a compartilhar a paixão e a morte do Unigénito, mas acolherá o novo filho a Ela entregue na pessoa do discípulo predileto (cf. Jo 19, 26-27)» (R.V.M. 10);



Ave Maria



E conclui o Beato João Paulo II: «Na manhã da Páscoa, será um olhar radioso pela alegria da ressurreição e, enfim, um olhar ardoroso pela efusão do Espírito no dia de Pentecostes (cf. Act 1,14)” (R.V.M. 10)».



Ave Maria



Antes da Salve Regina: Dizia-nos o Beato João Paulo II: “Maria vive com os olhos fixos em Cristo e guarda cada palavra sua: «Conservava todas estas coisas, ponderando-as no seu coração » (Lc 2, 19; cf. 2, 51). As recordações de Jesus, estampadas na sua alma, acompanharam-na em cada circunstância, levando-a a percorrer novamente com o pensamento os vários momentos da sua vida junto com o Filho. Foram estas recordações que constituíram, de certo modo, o “rosário” que Ela mesma recitou constantemente nos dias da sua vida terrena” (R.V.M. 11).



Consagração a Nossa Senhora



“Santa Mãe do Redentor,

Porta do céu, Estrela do mar,

socorrei o Vosso povo que anela por erguer-se!”.

Uma vez mais nos dirigimos a Vós,

Mãe de Cristo e Mãe da Igreja,

ajoelhados a Vossos pés

Mostrai que sois Mãe!

Mãe da Igreja, missionária pelos caminhos da terra

Mãe dos homens pela constante proteção

Mãe das Nações, pelas mudanças inesperadas

que restituíram a confiança a povos

longamente oprimidos e humilhados;

Mãe da vida, pelos múltiplos sinais

com que nos acompanhastes

defendendo-nos do mal e do poder da morte;



Minha terna Mãe de sempre,

Mãe de todo o homem, que luta pela vida que não morre.

Mãe da humanidade resgatada pelo Sangue de Cristo.

Mãe do amor perfeito, da esperança e da paz,

Santa Mãe do Redentor.

Mostrai que sois Mãe!

Sim, continuai a mostrar-Vos Mãe para todos,

porque o mundo tem necessidade de Vós.

Mãe da esperança, caminhai connosco!

Caminhai com o homem de toda e qualquer raça e cultura,

de qualquer idade e condição.

Caminhai com os povos para a solidariedade e o amor,

Caminhai com os jovens, protagonistas de futuros dias de paz.

Têm necessidade de Vós as Nações que recentemente

readquiriram o seu espaço vital de liberdade

e estão agora empenhadas na construção do seu futuro.

Tem necessidade de Vós a Europa que do Leste ao Oeste

não pode reencontrar a sua verdadeira identidade

sem redescobrir as suas raízes cristãs comuns.

Tem necessidade de Vós o mundo para resolver

os numerosos e violentos conflitos que ainda o ameaçam.

Mostrai que sois Mãe!

Mostrai que sois Mãe dos pobres,

de quem morre de fome e sem assistência na doença,

de quem sofre injustiças e afrontas,

de quem não encontra trabalho, casa nem abrigo,

de quem é oprimido e explorado

de quem desespera

ou em vão procura o repouso longe de Deus.

Ajudai-nos a defender a vida, reflexo do amor divino,

ajudai-nos a defendê-la sempre,

desde o alvorecer ao seu ocaso natural.

Mostrai-Vos a Mãe da unidade e da paz.

Cessem por todo o lado a violência e a injustiça,

cresçam nas famílias a concórdia e a unidade,

e entre os povos o respeito e o diálogo;

reine sobre a terra a paz, a paz verdadeira!



Ó Virgem Maria, dai ao mundo Cristo, nossa paz!

Que os povos não reabram novos fossos de ódio e vingança;

que o mundo não ceda à ilusão de um falso bem-estar

que avilta a dignidade da pessoa

e compromete para sempre os recursos da criação.

Mostrai-Vos a Mãe da esperança!

Velai sobre a estrada que ainda nos espera.

Velai sobre os homens e sobre as novas situações dos povos

ainda ameaçados por riscos de guerra.

Velai sobre os responsáveis das Nações

e sobre todos os que regem os destinos da humanidade.

Velai sobre a Igreja

sempre tentada pelo espírito do mundo.



A Vós, com confiança, todos nos consagramos.

Convosco queremos seguir Cristo, Redentor do homem:

que o cansaço não nos abata, nem a fadiga nos desalente,

as dificuldades não extingam a coragem

nem a tristeza, a alegria no coração.

Vós, ó Maria, Mãe do Redentor,

continuai a mostrar que sois Mãe para todos,

velai sobre o nosso caminho,

fazei com que vejamos, cheios de alegria,

o Vosso Filho no Céu.

Amém!



Adapt. de Beato João Paulo II, Consagração em Fátima, 13.05.1991



Domingo, 21 de maio

A Mensagem de Fátima



Introdução

P. - Estamos reunidos para rezar, para celebrar o amor de Deus, para fazer esta Celebração Mariana, para, com os Pastorinhos, unidos a eles, neste dia 13 de maio, escutar mais a Deus e a sua mensagem. Peçamos ao Senhor uma atitude humilde de escuta, de confiança, de abandono. Peçamos a graça de nos dispormos à conversão, à mudança, ouvindo, mais uma vez, os apelos de Nossa Senhora. Queremos estar abertos ao sopro do Espírito Santo que deseja realizar em nós maravilhas.



L. - Quando Nossa Senhora apareceu aos três Pastorinhos, na Cova da Iria, entregou-lhes uma mensagem que é para todos nós. Fátima tornou-se o «altar do mundo», mas é também o grande púlpito, donde Deus nos fala, através da Senhora da Mensagem. Os recados que nos vieram do Céu são caminho de conversão e de vida evangélica, são apelos e convites a tomarmos mais a sério a Palavra de Jesus. Fátima é caminho para o Evangelho, como Maria é caminho para Jesus. Ouvindo os apelos feitos em Fátima, levando à prática as palavras da Virgem Maria, estamos mais perto de Jesus, estamos no caminho da santidade. Foi exatamente isso que sucedeu aos Pastorinhos, que aconteceu na pequena mas densa vida da Jacinta e do Francisco. Estão no Céu, são glorificados porque, ouvindo Maria e dando seguimento aos seus apelos de Mãe, seguiram Cristo e levaram uma vida santa.



             Primeiro Mistério: Primeira Mensagem (13 de maio)



P - Uma por uma, as seis mensagens, de seis meses seguidos, de maio a outubro, são um contínuo convite à santidade. Na primeira aparição, a 13 de maio, além de dizer donde vinha, do Céu, de pedir aos Pastorinhos que viessem ali seis meses seguidos, Nossa Senhora convida-os a oferecerem-se para ajudar a reparar e a salvar o mundo, com as seguinte palavras: «Quereis oferecer-vos a Deus para aceitar todos os sofrimentos que Ele quiser mandar-vos, em ato de reparação pelos pecados com que é ofendido e de súplica pela conversão dos pecadores?». E a resposta foi de total generosidade:



L. - Sim, queremos!



P. - Depois desta pronta e generosa resposta, Nossa Senhora confirma-os e anima-os dizendo-lhes: «Ides, pois, ter muito que sofrer, mas a graça de Deus será o vosso conforto». Para os animar ainda mais, Nossa Senhora abriu as mãos num gesto de bondade maternal que oferece o seu Coração, donde saía um reflexo misterioso que penetrou o mais íntimo da alma dos Pastorinhos, consolando-os de tal modo que nunca esqueceram este momento. Finalmente, a Senhora despediu-se dizendo:



L. - «Rezai o rosário todos os dias para alcançar a paz para o mundo e o fim da guerra». Este convite, como sabemos, será repetido todos os meses: «Rezem o rosário todos os dias».



P. - Examinemos, com generosidade e seriedade, como temos ouvido o pedido da Senhora, se temos ou não rezado o rosário todos os dias e com que amor e verdade o temos feito.



RECITAÇÃO DAS 10 AVE-MARIAS DO 1º MISTÉRIO



             2º Mistério: Segunda Mensagem (13 de junho)



P. - Além de voltar a repetir que queria que voltassem ali no dia 13 de cada mês, e de lhes dizer que queria que aprendessem a ler, Nossa Senhora promete levar em breve para o Céu a Jacinta e o Francisco, mas revela a grande missão reservada à Lúcia, com estas palavras:



L. -  «Tu ficas cá mais algum tempo. Jesus quer servir-se de ti para Me fazer conhecer e amar. Ele quer estabelecer no mundo a devoção ao meu Imaculado Coração. Prometo a salvação a quem a aceitar; e estas almas serão queridas por Deus como flores colocadas por mim para adornar o seu trono».



P. - E para confortar a pequena Lúcia que ficaria cá para cumprir esta missão, Nossa Senhora afirma-lhe: «Eu nunca te deixarei. O meu Imaculado Coração será o teu refúgio e o caminho que te conduzirá até Deus».



L. - Cada um de nós deve acolher este convite de ser apóstolo do Imaculado Coração, de O dar a conhecer, de O fazer amar. Como tem cada um realizado esta tão nobre missão, este apostolado no seio da sua família, na paróquia, no movimento eclesial a que pertence?



RECITAÇÃO DAS 10 AVE-MARIAS DO 2º MISTÉRIO



             3º Mistério: Terceira Mensagem (13 de julho)



P. -Além de continuar a dizer aos Pastorinhos que rezem o rosário, Nossa Senhora, nesta mensagem, acrescenta o seguinte: «Continuai a rezar o rosário em honra de Nossa Senhora do Rosário para obter a paz do mundo e o fim da guerra, porque só Ela lhes poderá valer». Depois, iniciando-os na prática da penitência, no valor e na finalidade dos sacrifícios, ensina-lhes o seguinte:



L.- «Sacrificai-vos pelos pecadores dizei muitas vezes, em especial sempre que fizerdes algum sacrifício: «Ó Jesus, é por vosso amor, pela conversão dos pecados cometidos contra o Imaculado Coração de Maria». Depois destas palavras, através de uma visão, Nossa Senhora mostrou-lhes o Inferno.

P- Mas ainda assim, a sua mensagem termina com uma palavra de esperança: «Por fim, o Meu Imaculado Coração triunfará». É, confiantes nesta certeza, é com alegria de termos no Coração da Mãe o nosso refúgio, o nosso amparo, a nossa proteção, que vamos rezar.



RECITAÇÃO DAS 10 AVE-MARIAS DO 3º  MISTÉRIO



             4º Mistério: Quarta Aparição (19 de agosto)



P. - Como os Pastorinhos estavam presos em Vila Nova de Ourém no dia 13 de agosto, Nossa Senhora apareceu-lhes no dia 19, nos Valinhos. Nesta aparição, além da sempre renovada recomendação de que rezemos o rosário todos os dias, a Senhora da Mensagem disse aos Pastorinhos as seguintes palavras:



L. - «Rezai, rezai muito e fazei sacrifícios pelos pecadores, pois vão muitas almas para o Inferno por não haver quem se sacrifique por elas».



P. - Estas palavras de Nossa Senhora são um convite à solidariedade, ao sentido de comunhão, de Corpo Místico, são um apelo à responsabilidade pela salvação dos outros. Como cristãos, somos «redentores com Cristo Redentor», temos de assumir a nossa vocação de construtores dum mundo novo, de evangelizadores, de colaboradores da salvação dos outros. Examinemos a maneira como assumimos a nossa condição e a nossa ação de colaboradores na salvação do mundo. Como e quanto rezamos, e fazemos penitência, para ajudar a salvar os outros?



RECITAÇÃO DAS 10 AVÉ-MARIAS - 4º MISTÉRIO



             5º Mistério: Quinta aparição (13 de setembro)



P. - Nesta quinta aparição, a que tem um conteúdo mais curto, Nossa Senhora continua a dizer que quer que rezem o rosário todos os dias, fazendo depender daí o dom do fim da guerra. Depois promete fazer um milagre em outubro, na última aparição, e diz que nesse dia virá S. José com o Menino Jesus para dar a paz ao mundo e Nosso Senhor para abençoar o povo.



L. - Para terminar, diz-lhes estas palavras: «Deus está contente com os vossos sacrifícios, mas não quer que durmais com a corda; usai-a só durante o dia». Com estas palavras ficamos a saber, não só que os Pastorinhos usam a corda à cinta, como Deus aprova esse sacrifício, só não quer que a usem de noite.



P. - Estas palavras são um convite a pensarmos mais a sério na penitência, no modo de a fazer, na maneira como Deus nos convida a realizá-la, no valor da penitência para nosso bem e para colaborar na conversão dos outros. Nenhum cristão se devia sentir dispensado de fazer penitência, na medida em que com ela imitamos Jesus Penitente e ouvimos os seus pedidos evangélicos a fazermos mais penitência, como ato de amor aos outros e como identificação com Jesus. Pensemos neste assunto, examinemos como fazemos penitência, como assumimos este pedido evangélico, como nos temos exercitado na penitência.



RECITAÇÃO DAS 10 AVE-MARIAS DO 5º  MISTÉRIO



             ANTES DAS TRÊS AVE-MARIAS: sexta aparição



P. – A Sexta aparição é a 13 de outubro. É nesta última aparição que Nossa Senhora afirma que é a Senhora do Rosário, e é nela que se realiza o milagre do sol. Como tinha prometido, foi neste dia, depois do milagre do sol, que apareceu S. José com o Menino. A vidente Lúcia afirma que viu também Nossa Senhora que parecia aparecer corno Senhora das Dores, e finalmente a sensação de Nossa Senhora se ter apresentado também como a Senhora do Carmo.



L. – Além do milagre e das diversas aparições, parecem muito importantes as palavras ditas po Nossa Senhora, que com ar muito triste afirma: «Não ofendam mais a Nosso Senhor que já está muito ofendido!». É deste modo que nos chega o pedido da Mãe para não ofendermos Jesus, seu Filho. A Virgem Maria quer a conversão das nossas vidas e dos nossos corações ao amor de Jesus. Rezemos três Ave-marias em honra do Coração Imaculado de Maria



RECITAÇÃO DAS TRÊS AVE-MARIAS



SALVE RAINHA



CONSAGRAÇÃO A NOSSA SENHORA: Oh Senhora minha...



1.            Senhora da Hora, nossa Mãe, tal como o Apóstolo João, queremos receber-Te na nossa casa (cf. Jo 19, 27), para aprendermos de Ti a conformar-nos com o teu Filho. "Mulher, eis aqui os teus filhos!"

2.            Viemos à tua presença para consagrar à tua solicitude materna nós mesmos, a Igreja, o mundo inteiro. Intercede por nós junto do teu amado Filho para que nos dê o Espírito Santo em abundância, o Espírito de verdade que é fonte de vida.

3.            Acolhe-O por nós e connosco, como na primeira comunidade de Jerusalém, aconchegada ao teu redor no dia de Pentecostes (cf. Act 1, 14).

4.            O Espírito abra os corações à justiça e ao amor, incite os indivíduos e as nações à mútua compreensão e a uma vontade firme de paz.

5.            Nós Te consagramos todos os homens, a começar pelos mais débeis: as crianças que ainda não foram dadas à luz e as nascidas em condições de pobreza e de sofrimento, os jovens à procura de um sentido, as pessoas carecidas de emprego e atribuladas pela fome e pela doença. Consagramos-Te as famílias em crise, os anciãos sem assistência e quantos vivem sozinhos e sem esperança.

6.            Ó Mãe que conheces os sofrimentos e as esperanças da Igreja e do mundo, assiste os teus filhos nas provas quotidianas que a vida reserva a cada um e faz com que, graças ao esforço de todos, as trevas não prevaleçam sobre a luz.

7.            A Ti, aurora da salvação, entregamos o nosso caminho e a nossa vida, para que, sob a tua guia, todos os homens descubram Cristo, luz do mundo e único Salvador, que reina com o Pai e o Espírito Santo pelos séculos dos séculos. Ámen.