sábado, 4 de fevereiro de 2017

“Preparação para o Matrimónio” caminha em conjunto

Hoje, dia 4 de fevereiro realizou-se em Santarém um encontro, promovido pelo Secretariado Diocesano da Pastoral Familiar (SDPF), com os agentes pastorais da preparação para o matrimónio, com o intuito de nos conhecermos, conhecermos as diferentes formas de trabalhar e acolher os noivos que procuram a Igreja para receberem o sacramento do matrimónio.
Um dos objetivos deste encontro era começar a formar uma rede que permita facilmente chegarmos uns aos outros e fazer o que iniciamos com este encontro: partilhar o que fazemos e como fazemos, com os sucessos e as dificuldades e a quem chegamos.



O encontro começou com um diálogo em que cada grupo, vindo da sua zona pastoral, falou sobre o caminho que têm feito com os casais que pedem à Igreja o Matrimónio. Este passo, a jeito de premissa, foi importante pois na nossa diocese há formas bastante diferentes de trabalhar (CPM, EPM e outras metodologias que nasceram das necessidades locais). Apesar das diferenças, foram transversais algumas ideias e experiências. Foi transversal a sensibilidade de que os casais de noivos vêm à preparação porque se sentem “obrigados” a fazê-la pelas mais variadas razões, mas que acabam por aproveitar a experiência e dela tirar algo de muito positivo. É geral a dificuldade da linguagem. As linguagens que são usadas, principalmente nas metodologias mais estruturadas, não são as mais adequadas para as pessoas de hoje e para a sua realidade. É preciso saber ler os sinais do nosso tempo e trabalhar no sentido de ir ao encontro dos homens e das mulheres concretos que nos procuram como Igreja.
Tem sido sentido por todos a relutância que, na generalidade os casais novos têm no compromisso e na integração nas comunidades, mas também, e talvez até mais, a dificuldade dos grupos e comunidades em saber chamar e acolher adequadamente estas pessoas que estão num momento fulcral da sua vida e com uma riqueza enorme a partilhar com a Igreja, nomeadamente com as comunidades locais. 



Posto isto, o Pe. Francisco Ruivo deu sentido, à luz da Exortação Apostólica Amoris Laetitia, à duvidas, questões, dificuldades e desabafos que foram surgindo na partilha, ficando aqui clara a necessidade de uma, cada vez mais assertiva, proatividade das comunidades cristãs na forma como promovemos o encontro e o caminho com Jesus, na forma como acolhemos e damos testemunho congruente da nossa relação pessoal e comunitária com a pessoa de Jesus.
Fica claro, deste encontro, a necessidade e a importância de partilharmos as nossas vivências, temos muito a aprender uns com os outros, e só em conjunto poderemos responder de forma concreta e vivencial aos desafios que o nosso Papa nos lança. Respostas essas de que a Igreja, e quem a procura, tem sede.

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